quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Roger Rodrigues de Q. - Menino Bem Ferrado

Menino bem ferrado

Num dia de manhã, estava deitado no sofá, João espichou o braço e derrubou o vaso da mãe. A mãe vê e pergunta:
― Foi você que derrubou o vaso?
― Não fui eu! Não fui eu, foi o Zezinho (irmão de João)! ― mente o João.
― Menino burro! Zezinho foi comprar leite ― fala a mãe bem nervosa
― Opa!
― Menino levado! Vai ficar de castigo, e não vai ver televisão a semana inteira!
― Está bem!
E Zezinho acaba de chegar e não está com o leite.
― Zezinho, cadê o leite?
― Não tinha.
― E cadê o dinheiro?
― Perdi.
― E essa lambreca na sua boca?
―Xi! É… é… tá bem… Eu comprei sorvete.
― Vai ficar de castigo, mas apenas hoje.
― Ok!
― E a mãe de Zezinho o vê vendo televisão e grita:
― Menino! Você não pode ver televisão.
E acontece apenas uma cena.
“Bum Bum,Cabum”, diz o menino: “Ughh!…;Ughh!…”;Socorro.
  
Roger Rodrigues de Q. (27/10/10_

Matheus Bernardes - O vazo quebrado

O vazo quebrado
    
O irmão do meu amigo Pedro é muito bagunceiro.
Pedro vive me falando das brigas, e fala que o irmão dele é chato.
Um dia Pedro chega a casa, muito cansado. Passando pela sala, seu irmão empurra o vazo de flor de sua mãe, e grita:
― Mãe, mãe, o Pedro quebrou seu vazo.
Pedro sai da sala sem dar moral.
 Quando a mãe chega à sala, chama logo Pedro!
― Pedro! Vem aqui agora!
 Pedro vem falando:
― Mãe, eu não tenho culpa se esse moleque quebrou seu vazo.
― Mas a final, quem quebrou meu vazo? ― pergunta a mãe com dúvida.
Pedro começou a falar:
― Foi ele, ele fica colocando a culpa em mim toda vez. Aí, só porque Pedro é mais velho, sempre leva a culpa.
 A mãe então coloca o irmão de Pedro de castigo, e tenta bater nele.
 E Pedro falou a mãe dele!
― Pra que isso mãe? Não precisa, assim só vai piorar as coisas.
― Tem razão meu filho.
Matheus Bernardes (27/10/10)

Luís Henrique de S. F. - A Lei Antipalmadas

A LEI ANTIPALMAS

Joãozinho estava na sala brincando com o vaso e vendo tevê.
 A mãe passa e diz:
― Se você quebrar esse vaso vai apanhar e ficar de castigo!
― Não, mãe, eu não vou quebrar!
Passa o tempo e a campainha toca.
O menino sai correndo e derruba o vaso.
― Opa!
Quando foi ver tinha ninguém lá fora.
Sua mãe exclamou: "Você vai ver moleque".
― Não, mãe, não fui eu!
― Eu vou-te sentar a mão, moleque!
― Não existe uma lei que proíbe os pais de bater nos filhos? ― pergunta ele.
― Sim, mas eu vou-te bater por uma justa causa. E você não vai me denunciar?
― Claro que vou!
― Então tá bem, espere seu pai chegar!
O menino trancou-se no quarto. Já erma quase seis horas, quase hora de seu pai chegar. Ele estava com medo.
― Oi! Tudo bem? ― perguntou o pai.
― Não sabe o que seu filho fez?
― Não, o quê?
― Ele quebrou o vaso da sala.
― Ah, esse moleque vai apanhar!
― Mas existe uma lei que nos impede de bater nos filhos!
― Então venha cá, filho.
― Oi, pai.
― Você tá de castigo!
― Por quanto tempo?
― Por seis meses.
― Tá bem!
― Vá dormir agora!
Depois ele foi dormir e assim acabou o dia.
O moleque agradeceu a Deus por não ter apanhado.

Luís Henrique de S. F. (27/10/10)

Luis Fernando - As Leis Prevalecem

As leis prevalecem

Em um dia do mês de outubro, Joãozinho estava em casa e a mãe tinha ido ao mercado.
Quando a mãe de Joãozinho chega, ela avista o vaso que a mãe dela tinha dado a ela ao chão, todo quebrado. Então ela grita:
 ―  Joãozinhooooooooooo! Vem aqui agora, moleque @#Ø¿×!
 ―  Que foi mãe?
 ―  Olha para esse chão! Tem alguma coisa errada com ele?
 ―  Não mãe, não tem nada errado!
 Ela pega no pescoço dele e aproxima o rosto dele ao vaso quebrado. E fala:
 ―  Tem alguma coisa errada?!
 ―  Tem, tem, tem, aiaii, tem, aiaiii!
―  O que é que tá errado, hein?
 ―  O vaso da vovó tá quebrado.
 ―  Quem o quebrou?!
 ―  Eu é que não fui! ― mentiu ele.
―  A é! Então quem foi?
―  Ele se jogou da estante, mas eu disse para ele não fazer isso, mas ele não me escutou.
―  Olha aqui mocinho, eu quero uma resposta verdadeira agora, se não você vai apanhar como nunca apanhou!
“Affff! Minha história não colou. O que dizer, o que dizer. Ahhh! A lei é isso” ― pensou ele.
A mãe fica nervosa e diz:
―  Como é que é, Joãozinho, vai falar ou não?
―  Não!
―  Então você vai apanhar! 
 Ela levanta a mão para bater nele, mas ele grita:
―  Peraaaaaaaaaaaaaaaa! Agora as coisas não são mais assim, se você me bater você vai levar um processo muito grande.
―  Por qu? ― perguntou a mãe
―  Por causa da lei Antipalmadas.
―  Que coisa! Esqueci dessa lei ― pensou ela. ―  Tá bem, filho, eu não vou-te bater, mas me diz a verdade.
―  Tá legal. Eu tava jogando bola, aí eu fui dar uma bicuda, e a bola caiu dentro de casa, e acertou o vaso que acabou caindo.
 ―  Está bem, filhão, eu te perdoo.
―  Perdoa? ― fez aquela cara de não acreditar que estava falando sério.
―  Sim. Mas agora vem cá e me dá um abraço.
Luis Fernando (27/10/10)

Bruno Rezende - Salvo Pela Lei

Salvo pela lei.

Logo depois de ver aquele vaso caído, a mãe de Felipe suspeitou que houvesse sido ele. Gritou ela:
― Feliiiiiiiiiipee!
― O que foi mãe? Que eu fiz?
― Venha aqui agora, menino!
Felipe foi lá, com uma cara de santinho, de quem não fez nada. Disse ele:
― O que eu fiz mãe?
― Eu já lhe avisei para não brincar na sala ― falou com entonação alta a mãe de Felipe.
― Não fui eu quem quebrei o vaso, fora os amigos do meu irmão que passaram correndo e esbarraram nele ― mentiu Felipe.
― Você acha que eu não te conheço, né, menininho!? ― falou ironicamente Dona Bia, mãe de Felipe.
― Ué, mãe, vai saber, né! ― rindo.
Dona Bia, já com muita raiva, responde:
― Ê menininho! Você não me responde não porque você tá precisando é de umas boas palmadas.
― HAHAHA. Você não ficou sabendo da nova Lei não? ― perguntou Felipe, já respondendo. ― É! A Lei Antipalmas. Agora eu tenho meu advogado com a ajuda dos meus tios, e avós.
Dona Bia, com muita raiva, segura-se para não bater no filho, por causa da lei. E exclama ela.
― Ê, menininho, você se salvou agora, só vou-lhe avisar uma coisa, brinque lá fora, dentro de casa não, e não vai fazendo chantagem pela lei.

Bruno Rezende (28/10/10)

André - Vai Brincar de Bola

Vai brincar de bola...

— Por que você quebrou o vaso que minha mãe me deu quando eu havia feito quinze anos? – perguntou a mãe ao filho.
­— O vaso já estava velhinho, não acha? ― perguntou o filho.
— Então, você está me chamando de velha? Eu só tenho 65 anos, e foi você que quebrou o vaso, né? ― perguntou a mãe.
— Não, deixe-me terminar, você não é velha, só que esse vaso tem 50 anos, e outra não foi eu que o quebrei. ― respondeu o filho.
— Então quem foi? ― perguntou a mãe.
— Não sei, quando cheguei já estava aqui, no chão, todo quebrado, parecia que ainda estava morrendo, mas não interessa. Acho que foi meu irmão, pois ele estava jogando bola, enquanto eu estava no quarto jogando vídeo-game, e ouvi um barulho estranho. Vim ver o que havia acontecido e, quando cheguei, a sala estava assim, como a senhora está vendo ― afirma o garoto.
— Engraçado, quando eu ouvi este barulho também, vim correndo, porque pensei que a casa estava caindo, mas, então vou chamar seu irmão. Kaaaaaaaauã! Venha já aqui – chamou a mãe.
— O quê? Mamãe querida do meu coração ― responde Kauã.
— Você sabe algo sobre aquele vaso? ― pergunta a mãe.
— Eu sei que você o ganhou aos quinze anos, agora você tem 65, você já está bem velhinha, mas não importa. E sei também que tinha ele há 50 anos, coitadinho, antes dava para ver o que estava escrito, mas ontem não se via nada… Mas isso também não importa, só isso ― responde Kauã.
— Você também? ― indaga a mãe.
— Eu também o quê? ― responde com outra pergunta.
­— Está me chamando de velha? Já não basta seu irmão ― retorna a perguntar.
— Que coisa feia, Renato, você está chamando a nossa mãe de velha? ― indaga a Renato.
   Você acabou de chamar ― retorna a Kauã.
— Tá bem, agora deixemos isso de lado. O que você decidiu mãe ― pergunta Kauã à mãe.
— Decidi, que quem é o culpado é você Kauã ― responde a mãe.
— Como você sabe, se estava na cozinha? ― indaga novamente o filho.
— Então você admite que foi você que quebrou o vaso, né? ― pergunta a mãe.
— Não, mas… Como você sabe sem ter provas? ― pergunta Kauã dirigindo a mãe.
— Como, poderia ser eu, se eu estava na cozinha; e também como poderia ser eu, que amava esse vaso, como se fosse um filho; e outra, o seu irmão falou que estava no quarto jogando vídeo-game ― responde a mãe.
— Ele pode estar mentindo ― diz o filho.
— Mas ele não está, pois ele não é de mentir ― responde a mãe.
— Não estou, te garanto. E garanto que você está em uma enrascada ― responde Renato.
— Tá bem, admito, mas foi sem querer. É que eu estava jogando, e, sem querer, a bola bateu no vaso, e ele se estirou ao chão ― responde Kauã
— Vou-te bater muito, vá logo para o seu quarto ― diz a mãe.
   Mãe, desculpe-me, mas não posso deixar que faça isso ― diz Renato. — Porque, existe uma lei que se chama Lei Antipalmas, você não pode encostar um dedo para bater em uma criança ― diz Renato.
— Ahh! Desculpe-me, meu filho. Venha cá, menino bonitinho ― diz a mãe.
André (27/10/10)

Ana Flávia Z. - O Vaso da Mamãe

O vaso da mamãe
Naquele dia, Marcelo estava passando mal e não foi à escola. Passou a manhã inteira assistindo à televisão. Foi chegando a hora do almoço, a mãe mediu sua temperatura novamente. A febre havia passado.
― Que bom mãe! Então quer dizer que eu vou poder ir ao campeonato hoje à tarde?! ― disse Marcelo entusiasmado.
― Não, meu filho! Sua febre passou, mas não quer dizer que você está totalmente bom.
― Mas mãe…
― Mais nada! E não discute comigo!
― Tá bom!
Marcelo foi para seu quarto, muito triste. Passou horas pensando em como convencer a mãe a deixá-lo ir ao jogo. Depois de algum tempo, teve uma ideia: 
― Maaaaãe, vou dormir um pouquinho esta tarde, já que algumas pessoas não me deixaram sair de casa… ― alertou Marcelo em tom irônico.
― Está bem, engraçadinho!
Marcelo foi para seu quarto, trocou de roupa, arrumou tudo e foi até a janela da sala, quando, de repente, ele bate a mão em um dos vasos preferidos de sua mãe que cai ao chão, partindo-se em mil pedaços.
― AAAAI MEU DEUS! E agora? ― pensou Marcelo.
De repente, sua mãe aparece:
― O que foi isso?! Não acredito, Marcelo!
― Não mãe, é que…
― Você estava tentando ir ao campeonato escondido, não é? Eu até estava pensando em deixar você ir, mas olha o que você fez! Você quebrou um dos meus vasos preferidos… Vá para o seu quarto agora, e quando seu pai chegar vamos ter uma conversa, mocinho, sobre quando seu castigo irá terminar!
― Tá mãe…
Ana Flávia Z. (27/10/10)